Avaliação estratégica, estrutura de governança corporativa bem montada, elaboração de documentos obrigatórios e revisão dos últimos balanços financeiros. Estes são alguns dos pontos a serem observados por uma companhia que planeja se tornar uma empresa de capital aberto. Segundo especialistas, tornar-se uma S/A com ações listadas na bolsa de valores é uma das decisões mais relevantes na trajetória de uma companhia. Daí a importância de a administração realizar uma avaliação criteriosa sobre as vantagens e os desafios envolvidos nessa empreitada. Ao optar por esse caminho, a organização poderá se financiar por meio da emissão de ações e outros papéis no mercado de capitais. Assim, terá uma visibilidade muito maior e contará com liquidez patrimonial, o que pode ser determinante para o futuro dos negócios.
Ao mesmo tempo, terá que divulgar uma série de informações periódicas, estará mais exposta ao público em geral e precisará prestar contas a um número muito maior de acionistas. Tudo isso sem falar em controles internos, gerenciamento de riscos, pressão por resultados, entre outros. As companhias abertas são grupos autorizados a emitir e realizar a distribuição pública de seus valores mobiliários (ações, bônus de subscrição, debêntures ou notas promissórias). Tais papéis podem ser negociados em bolsas de valores ou no chamado mercado de Balcão – que, na prática, serve para identificar qualquer transação entre as partes realizada fora de um ambiente regulado.
As ações constituem uma fração do capital de uma empresa aberta e seus detentores são chamados de acionistas. Bônus de subscrição são títulos emitidos por essas companhias que conferem aos seus titulares, sob determinadas condições, o direito de comprar ações da empresa. Já as debêntures e notas promissórias são papéis de dívida lançados no mercado por companhias abertas para captar recursos para financiamento. Os investidores compram esses títulos em troca de uma remuneração (juros), válida pelo prazo de vencimento dos ativos.
Fonte: Portal InfoMoney